Queira por favor consultar o glossário para uma explicação sobre os termos de investimento utilizados ao longo deste artigo.
No mundo desenvolvido, o investimento nos cuidados, manutenção e expansão necessários à adequação das nossas infraestruturas existentes está claramente abaixo do que deveria ser, deixando os nossos ativos críticos praticamente no limite das suas capacidades. Trata-se de situações com as quais nos deparamos diariamente. O investimento em infraestruturas nos membros do G6 – EUA, Reino Unido, Alemanha, França e Japão – tem registado um declínio desde há várias décadas, e os atuais 3,5% do PIB que lhe são consagrados representam o nível mais baixo desde 1948 (ver Figura 1). O atual mínimo de 70 anos representa metade do máximo registado na década de 60 – o que também realça o grau de envelhecimento destes ativos. Com as finanças estatais sob pressão e conhecimentos especializados limitados no setor público, o setor privado terá um papel importante a desempenhar na recuperação e requalificação das nossas infraestruturas críticas.
Figura 1. Investimento em infraestruturas no mundo desenvolvido
Investimento público bruto no G6 em percentagem do PIB
Fonte: BofAML, The Long View, 16 de setembro de 2018
O investimento global em infraestruturas económicas, que abrange os transportes, a eletricidade, a água e as telecomunicações, ascendeu a US$2.500 mil milhões em 2015. Este valor contrasta acentuadamente com o montante de investimento necessário, que se estima em US$3.700 mil milhões por ano (ver figura 2). A diferença resultante de US$1.200 mil milhões tem de ser colmatada para garantir que o mundo continua na sua trajetória de crescimento económico.
O investimento no requisito anual de US$3.700 mil milhões até ao ano de 2035 – um ciclo típico de investimento em infraestruturas – resultaria num investimento combinado de cerca de US$69.400 mil milhões. Devido à rapidez com que se processa a urbanização e ao crescimento rápido das populações, os mercados emergentes representam mais de 60% da procura. Só por si, a China representa um terço. Desde a China e Índia à América Latina e a África, a construção das infraestruturas necessárias para assegurar um melhor padrão de vida e apoiar o crescimento económico continua a ser um trabalho em curso.
Figura 2. O défice de investimento em infraestruturas
Necessidades de investimento globais para infraestruturas económicas 2017 – 2035
Fonte: McKinsey, Bridging infrastructure gaps: Has the world made progress? (“Colmatar o défice em infraestruturas: o mundo progrediu?”) Outubro de 2017
No mundo desenvolvido, os EUA e o Canadá são os países que necessitam de mais investimento, representando 20% do objetivo global – o dobro do montante necessário na Europa Ocidental.
O papel importante a ser desempenhado pelo setor privado na resolução do défice de infraestruturas deverá criar ventos favoráveis para determinadas empresas. Em particular, achamos que as empresas que dispõem de ativos de infraestruturas físicas (que constituem uma barragem estratégica à entrada) e oportunidades de crescimento são as que estão mais bem colocadas para obterem um retorno financeiro dos investimentos de capital necessários. Muito importante, investimos em empresas com base na qualidade dos seus ativos e nas oportunidades de crescimento, e não apenas para seguir o ‘conceito’ de infraestrutura.
As opiniões expressas neste documento não devem ser consideradas como sendo uma recomendação, conselho ou previsão. O valor e rendimento dos ativos de qualquer fundo diminuirão e também aumentarão, o que fará com que o valor do seu investimento diminua e aumente. Não há qualquer garantia de que qualquer fundo alcance o seu objetivo, e o investidor poderá recuperar um valor inferior ao montante que inicialmente investiu.
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